sábado, 26 de novembro de 2011

Evento viva a serra

Viva a serra São Joaquim vitrine cultural
Domingo dia 06 de Novembro o grupo de taiko de São Joaquim se apresentou no evento viva a serra na cidade de São Joaquim, o evento é uma parceria da rbs tv,da secretaria regional do estado de Santa catarina e do convention Bureao.
O Viva Serra chega ao Estado como um projeto inovador e precursor para a Serra catarinense. Uma iniciativa do Governo do Estado de Santa Catarina visa potencializar o turismo da região, já consagrado por suas belezas naturais, proporcionando opções diversificadas de entretenimento e cultura em Urubici, Lages e São Joaquim.

A apresentação inicialmente marcada para as 16:00 horas sofreu um pequeno atraso por conta da forte chuva que caiu enquanto o grupo se posicionava no palco,mas o público persistiu  no evento até a chuva passar para ver o grupo tocar.
O grupo abriu a apresentação com um toque para chamar o publico que estava disperso por causa da chuva, e logo em seguida apresentou Dondora (hachijo daiko) com as integrantes vestidas com o tipico traje japonês Yukata.

O grupo também apresentou o miyake e o buchiawse daiko.





Mas a grande surpresa ficou por conta da pequena Beatriz,filha da professora Fabiane que vestida a caráter cantou a musica  japonesa Sakura e encantou o publico presente.

 O grupo de taiko de São joaquim agradece a presença de todos no evento.

 Arigato gozaimasu.

domingo, 25 de setembro de 2011

Metodologia de treino.

Ola pessoal, bem pesquisando sobre o Taiko na Internet encontrei um site muito bom www.felipetamashiro.com  ,então tive a ideia de pedir a autorização do dono da site o felipe  para postar alguns artigos do site dele aqui no nosso bloq,pois bem,entrei em contato e para a minha surpresa ele conhece o nosso projeto desde o inicio,me disse que conhece Takuma nosso Sensei,conhece acho até que é parente(estou dizendo isto por que ele disse tio Takeo) do senhor Takeo ,e me disse que fazia parte do Shimadaiko de Florianópolis.Enfim ele foi muito educado e me autorizou a utilizar qualquer material do site dele aqui no nosso blog.
Então para começar postando um artigo do Felipe sobre metodologia de treino.
Espero que gostem.
Metodologia de Treino
Olá tocadores e coordenadores!

Hoje eu vou escrever sobre metodologia de treino. Tomei esta iniciativa pois tenho tirado várias dúvidas de líderes menos experientes com dificuldades de unir o treino dos veteranos que se apresentam e dos novatos que estão iniciando na arte do Taikô.
Inúmeros grupos no Brasil tem uma grande dificuldade com horários. Geralmente os treinos se concentram nos finais de semana, com poucas horas e integrantes com diversos níveis de conhecimento. Então, como fazer para tirar o máximo proveito do treino? Damos prioridade para quem está iniciando se igualar ao conhecimento dos veteranos? Ou damos prioridade para os veteranos que estão há mais tempo se dedicando nos treinos para melhorar as apresentações?

Perguntas difíceis, eu sei.

Então tentarei dar algumas dicas para ajudar a programar um treino de forma que todos ganhem. Claro que esta solução pode não ser a melhor, mas para muitos, espero que ajude.

Vamos testar a divisão do treino em três partes.

1) Treino Físico
2) Treino de Exercícios Técnicos Básicos (Kihons)
3) Treino de Músicas e Apresentações

1) No treino físico, devem ser realizados 3 conjuntos de exercícios. Aquecimento de articulações, fortalecimento muscular e alongamento. Não vou me aprofundar no assunto pois sou engenheiro e não educador físico. =)
Faça exercícios que ao mesmo tempo ofereça a oportunidade dos veteranos exercerem a liderança e descontraia os mais novos, incentivando eles a participar nas contagens.

2) Exercícios técnicos básicos
Comece ensinando conceitos básicos para os novatos juntamente com exercícios básicos, sempre com a participação dos veteranos. Exercícios simples são recomendados para os novatos e não fazem mal para os veteranos. Aos poucos vá aumentando o ritmo e a complexidade dos exercícios até que os veteranos comecem a sentir dificuldades também. Mantenha um pouco este ritmo até os veteranos não conseguirem evoluir. É hora de parar e iniciar outro exercício básico da mesma forma, graduando a dificuldade.

Ou seja, não faça exercícios básicos só para os novatos e nem exercícios complicados só para os veteranos. Seja gradual e envolva todos.

Para melhorar o desempenho, retire trechos das músicas e transforme em exercícios.

3) Músicas e Apresentações
Nem só de exercícios vivem os grupos. Todos sabem que para os grupos crescerem é necessário que tenham músicas consistentes e uma apresentação encantadora para divulgar o grupo.

Como preparar uma apresentação de forma que os novatos aprendam as músicas e os veteranos consigam desenvolver as mais complexas?

Comece pelas músicas antigas, as mais básicas. Faça algumas passagens com os veteranos e incluindo os novatos. Nem todos os veteranos precisam participar de uma vez só. Faça um revezamento. Assim, os veteranos relembram as músicas antigas e os novatos, mesmo não sabendo, acompanham e se empolgam pela participação, além de já irem aprendendo as músicas.

Quando chegar nas músicas difíceis, deixe só os veteranos treinando e cobre mais qualidade. Reveze os integrantes nos diversos instrumentos para que não viciem, visando aprenderem todos os instrumentos. Peça ajuda aos novatos para rearranjar os instrumentos entre as músicas. É uma forma de incentivá-los a aprender a formação das músicas e os veteranos aproveitam para um intervalo. Nestas músicas complexas, vá encaixando os novatos aos poucos.

Sobre as músicas que só os veteranos tocam, não acho correto perguntar abertamente o que os novatos acharam. Prefiro manter o respeito e a hierarquia senpai-koohai.

Bom...minhas dicas são essas. Parece simples né? Bom, talvez seja, se houver vontade!

O objetivo principal deste artigo é apresentar uma forma de organizar o treino de forma que todos participem ativamente e que ninguém saia prejudicado. Afinal de contas, taikô é para alegrar e não para chatear, não é mesmo?

Quaisquer dúvidas, já sabem né? Entre em contato!

Grande abraço pessoal!!

Fonte: Felipe Tamashiro.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

                 O  que é  O Taiko.

A palavra Taiko (太鼓) significa "tambor" em Japonês. Fora do Japão a palavra é usada frequentemente para referir-se a alguns dos vários tambores japoneses (和太鼓, 'wa-daiko', "Tambor Japonês", em Japonês)

Tipos de Taiko:
O nagado-daiko (長胴太鼓, taiko de corpo longo) consiste de duas peças de pele de vaca estendidas e tensionadas sobre um corpo de madeira (tradicionalmente escavado em uma única peça, mas hoje em dia feita de tábuas como um barril). As peles do tsukeshime-daiko (付締め太鼓, às vezes chamado simplesmente de "shime-daiko" ou "shime") são estendidas sobre anéis de aço e montadas como um sanduíche sobre um corpo menor. As cordas usadas para fixar as peles no tsukeshime-daiko's são tensionadas antes de cada uso. O okedo-daiko (桶胴太鼓, taiko com corpo em barril, normalmente chamado de "okedo" ou "oke") pode ser montado sobre um suporte e tocado como outros tipos de taiko, mas é usualmente fixado com alças e carregado nos ombros do percussionista que pode assim andar e tocar ao mesmo tempo. Outros taikos japoneses incluem o uchiwa-daiko (内輪太鼓、 taiko), hira-daiko (平太鼓, taiko chato), o-daiko (大太鼓, grande taiko) e uma variedade de outros instrumentos de percussão utilizados nos conjuntos musicais japoneses como o noh, o gagaku e o kabuki.
Os tambores okedo-daiko drums vão desde pequenos instrumentos fáceis de carregar até o maior de todos os tambores japoneses. Diferentemente do nagado, este tambor pode ser feito em vários tamanhos mas não em qualquer tamanho, devido à sua construção com tábuas de madeira.
A região de Aomori é famosa pelo festival Nebuta onde enormes okedo-daiko são tocados por muitas pessoas enquanto são transportados pelas ruas.
O okedo também pode produzir um som metálico por percussão em seu anel, chamado "ka." Ao produzir este som, os músicos devem ter cuidado para percutir apenas a parte externa do anel metálico e não o ponto de fixação no corpo do instrumento. A madeira fina e leve do okedo pode ficar marcada e rapidamente deteriorada se atingida.

Usos do taiko na guerra
No Japão feudal, taikos eram frequentemente usados para motivar as tropas, para ajudar a marcar o passo na marcha e para anunciar comandos e anúncios marciais. Ao se aproximar ou entrar no campo de batalha o taiko yaku (tocados de tambor) era responsável por determinar o passo da marcha, usualmente com seis passos por batida do tambor (batida-2-3-4-5-6, batida-2-3-4-5-6).
De acordo com uma das crônicas históricas (o Gunji Yoshu), nove conjuntos de cinco batidas servia para levar um batalhão à batalha, enquanto nove conjuntos de três batidas aceleradas três ou quatro vezes e seguidas pelos gritos "Ei! Ei! O! Ei! Ei! O!" era a chamada para avançar e perseguir o inimigo
.
Bachi 
as baquetas de madeira utilizadas para tocar o taiko.
Ji 
também chamado Jiuchi, é um ritmo básico usado para suportar o ritmo principal, ou o O-uchi. Pode também ser descrito como a métrica ou o caráter de uma peça. Alguns dos ritmos mais comuns para o ji são don doko, don ko, ou don go (padrão sincopado). Um Jikata é o músico que toca o ritmo ji.
Ma 
um termo japonês para "espaço", é usado na música para descrever um período de silêncio (pausa). Na execução do taiko, ma é o período de tempo entre as batidas. É importante apreciar este silêncio da mesma forma que se apreciam as batidas. Uma vez que os conjuntos de taiko são focados no ritmo, o ma é crucial para adicionar dramaticidade e tensão. O ma pode ser uma pausa rítmica ou um silêncio estendido (como uma fermata) a ser quebrado por iniciativa do executante. Se o percussionista se concentra em ouvir o ma entre as batidas, ele ou ela vai criar um som muito mais efetivo e satisfatório.
Oroshi 
é caracterizado por uma série de batidas no tambor. O executante começa lentamente com muito ma. Gradualmente o tempo de ma entre cada batida diminui mais e mais, até que seja tocada uma sequência muito rápida de batidas.

Fonte: Winkipédia.
Fotos: grupo de Taiko de São joaquim projeto Taiko nas escolas.